TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO NO TESTEMUNHO DE SERVIÇO PELA VIDA NA AMAZÔNIA

Ações concretas de solidariedade anglicana durante este tempo de Pandemia do COVID-19. Vejamos a experiência da questão indígena frente ao desafio do COVID-19

Diocese Anglicana da Amazônia:

TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO NO TESTEMUNHO DE SERVIÇO PELA VIDA NA AMAZÔNIA

“Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor!’. E contou Ele lhe dissera.” ( João 20, 18)

A Pandemia do COVID-19 tem tido como um dos maiores Focus de disseminação no Brasil, a cidade de Manaus, que fica no centro da Floresta Amazônica brasileira, com uma população de quase 3 (três) milhões de habitantes, e que também possui o maior índice de povos indígenas morando em ambiente urbano no Brasil e um dos maiores da América Latina. E este contexto tem sido mais triste pelo fato do Estado Brasileiro tem omitido seu papel de proteção da Vida humana, nisso os povos indígenas estão sendo duramente atingidos pela falta de assistência mínima de saúde, não tendo acesso as máscaras e insumos de proteção e muito menos orientação, o quadro é mais dramático quando se trata dos povos que habitam a periferia da cidade de Manaus ao qual já está vitimando fatalmente muitas famílias indígenas.

Nisso a Comunidade Anglicana de Manaus, Ponto Missionário Santa Maria Madalena, Apóstola dos Apóstolos, pertencente a Diocese Anglicana da Amazônia, não se omitindo ao seu chamado cristão por sua diaconia junto aos Povos Indígenas, celebrou seu Ágape Pascal de forma diferente, partilhando de seus humildes recursos próprios para ajudar a confeccionar mais de 450 (Quatrocentos e Cinquenta) unidades de máscaras caseiras para a proteção de idosos e pessoas do grupo de risco no bairro maior bairro indígena da Cidade de Manaus, o Parque das Tribos, composto por mais de 400 famílias de 35 etnias que ocupam uma área no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, e que lutam para manter a herança linguística e a cultura de suas tribos. A Professora Claúdia Baré, liderança e gestora do Centro Cultural “Wakenai Anumarehit”, recebeu e agradeceu os donativos e está coordenando junto às costureiras do bairro a confecção destas máscaras.


Além disso, a Comunidade Anglicana tem unido forças junto a AMARN Numiã Kurá (Associação de Mulheres Indígenas Artesãs do Alto Rio Negro), para nos próximos dias promover a distribuição e logística de cesta básicas adquiridas numa parceria com o programa “Mesa Brasil” do SESC, para ajudar mais de 70 famílias lideradas por mulheres indígenas que estão em vulnerabilidade nesta quarentena por não conseguirem trabalhar e revender seus artesanatos ao qual é sua principal fonte de sustento. Somado a iniciativa de visibilizar e incentivar a revenda estes produtos das mulheres indígenas em todas as redes sociais.
Pedimos a todos os amigos e amigas que coloquem no coração de sua oração como família cristã todas essas ações para que o Bom Deus nos contamine com a força de sua Ressurreição para fazer o bem aqui no Coração da Amazônia, inspirados pelo intrépido e tenaz testemunho de Santa Maria Madalena, a Apóstola da Ressurreição.

 

Envie informações sobre gestos solidários para:
redes@ieab.org.br